A terceira, renda, até pode sofrer certa influência da inteligência em
algum ponto da vida (“um ponto a mais de QI pode representar um acréscimo de US$
346 na renda anual“), mas o efeito, segundo o pesquisador,
“é fraco”. “Na melhor das hipóteses, esse
aumento no QI leva a um acréscimo de, no máximo, US$ 83 no patrimônio líquido” –
mas é mais provável que o efeito seja zero. É, zero.
E quando o papo é fugir da falência, o QI não é nada
amigo. Pessoas com 140 de QI (a média geral da população, segundo o estudo, é
100) perdem datas de pagamentos e estouram o cartão de crédito com mais
frequência do que os colegas de QI mais baixo. E tendem a falir em uma taxa
(14,1%) assustadoramente próxima à das pessoas com pouco mais da metade de seu
QI, na casa dos 80 (15,2%). “A pesquisa não traz dados para explicar por que
isso ocorre”, diz Zagorsky, mas ele oferece algumas possíveis explicações: os
mais inteligentes podem ser mais ocupados e darem menos foco a
rotinas simples como pagar contas, ou então podem achar que são espertos o
suficiente para correr riscos financeiros (como estourar o cartão e não
economizar dinheiro) sem se darem mal.
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