terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dubai World Cup e os Thoroughbred



A Dubai World Cup é uma corrida de cavalos Thoroughbred (ou PSI - Puro Sangue Inglês), que acontece anualmente desde 1996, e que há 2 anos acontece no Meydan Racecourse na cidade de Duabi, nos Emirados Árabes. A corrida é operada através da Emirates Horse Racing Authority (EHRA), cujo presidente é o Sheikh Mansour bin Zayed Al Nahyan, ministro dos Assuntos Presidenciais dos Emirados Árabes Unidos. A corrida foi criada pelo monarca soberano de Dubai, o Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, dono da Darley Stud & Godolphin Racing <http://www.darley.co.uk/>, uma das líderes mundiais em criação de cavalos Thoroughbred e na operação de corridas de cavalo.

A corrida possui um total de prêmios no valor de US$ 10 milhões desde 2010, tornando-a a corrida de cavalos mais rica do mundo. É uma corrida sem obstáculos do tipo Grupo 1, realizada em superfície sintética para cavalos Thoroughbred criados no hemisfério norte, com pelo menos quatro anos de idade, e para cavalos Thoroughbred criados no hemisfério sul, com pelo menos três anos de idade. A distância percorrida pelos cavalos é de dois quilômetros.

O primeiro vencedor da corrida foi o Thoroughbred e futuro membro do Hall da Fama Cigar, propriedade de Allen E. Paulson. Uma placa em sua honra foi pendurada nos estábulos de Bill Mott, em Belmont Park.

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Cavalos Thoroughbred ou PSI

O Thoroughbred ou Puro-Sangue Inglês é uma raça de cavalos conhecida por seu uso em corridas. Apesar de a palavra Throughbred ser às vezes utilizada para se referir a qualquer raça de cavalo puro-sangue, tecnicamente ela se refere somente à raça Thoroughbred. Thoroughbreds são cavalos considerados "de sangue quente", conhecidos por sua agilidade, velocidade e espírito.

O Thoroughbred como o conhecemos foi desenvolvido nos séculos XVII e XVIII na Inglaterra, quando éguas nativas foram cruzadas com três garanhões importados do oriente, das raças árabe, bérbere e turcomana. Todos os Thoroughbred modernos são originados destes três garanhões, e de uma quantidade maior de éguas de raça inglesa.

Os cavalos desta raça são usados principalmente para corridas, mas também são treinados para outras disciplinas de montaria como salto, treinamento combinado, polo e caça a raposas. Eles também são comumente combinados para criar novas raças ou para melhorar raças já existentes, e possuem bastante influência na criação do Quarter Horse, Standardbred, Anglo-Árabe, e outras diversas raças de sangue morno.

Os Thoroughbreds de corrida trabalham em sua máxima capacidade, o que resultou em altos índices de acidentes e problemas de saúde, como sangramento dos pulmões, baixa fertilidade, corações pequenos demais e cascos pequenos demais para suas patas e o tamanho de seu corpo. Existem diversas teorias acerca das razões por trás dos acidentes e dos problemas de saúde da raça Thoroughbred, e a pesquisa continua.

(...) Os de boa qualidade possuem uma cabeça bem cinzelada em um longo pescoço, cernelha alta, peito fundo, costas curtas, boa profundidade nos quartos traseiros, corpo esguio e longas pernas. (...) A altura varia entre 1,57m e 1,73m, e as cores mais comuns são castanho escuro, castanho claro, preto e cinza. Os brancos são muito raros. (...) Os Thoroughbreds que possuem mais de uma cor, como os Pinto e Appaloosa, não são considerados pertencentes à raça por muitos centros de registro de cavalos. (...) Os nascidos no hemisfério norte são oficialmente considerados um ano mais velhos no primeiro dia de janeiro de cada ano; os do hemisfério sul são considerados oficialmente um ano mais velhos no primeiro dia de agosto de cada ano. Essas datas artificiais foram estabelecidas para propiciar um padrão para a inscrição em corridas para grupos de cavalos de determinadas idades.

(...) Ao contrário do que acontece com um significativo número de raças registradas hoje em dia, um cavalo não pode ser registrado como um Thoroughbred (sob o registro do Jockey Club) caso não seja concebido de maneira natural: o acasalamento testemunhado de uma égua com um cavalo. Inseminação artificial e transferência de embriões, apesar de comumente utilizadas e autorizadas em muitos outros registros de raças de cavalos, não podem ser utilizadas em Thoroughbreds.

(...) Uma razão é que há grande possibilidade de erro em criar uma raça pura através da inseminação artificial, e apesar de testes de sangue e DNA eliminarem grande parte dessas preocupações, a inseminação artificial requer uma manutenção de registros mais detalhada. A razão principal, contudo, pode ser econômica. Um garanhão tem um número limitado de éguas com as quais ele pode realizar o acasalamento. Assim, a prática previne uma oferta excessiva de Thoroughbreds no mercado. (...) Ao fazer com que um cavalo acasale com somente duzentas éguas por ano ao invés de duas mil (como seria possível com a inseminação artificial), a prática também preserva os altos preços pagos pelos cavalos das linhagens mais nobres ou populares. (...) Um cavalo desta raça custa em média US$ 107 mil. (...) Mas as médias podem enganar. O Thoroughbred mais caro foi o Green Monkey, vendido em 2006 por US$ 16 milhões. Ele nunca venceu uma corrida e foi aposentado em 2008. Em fim de carreira, mesmo o mais bem-sucedido dos Thoroughbreds pode ser vendido pelo quilo, por algumas centenas de dólares, para virar carne enlatada de cavalo.

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Thoroughbred

Um comentário:

  1. raça pura.
    combinação genética\cruzamento entre os mesmos que visa a criação de um descendente melhor.

    DISCUSSÃO.

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