Esperanças à toa se partem
Chaves perdidas, sem serem usadas
Vultos passam, quem deixa as marcas?
Estendo a mão para me agarrar em algo
Cartas e búzios indicam o caminho
Salto no abismo,
Uma corda no pé
Outra ao pescoço
Em queda
Desato os nós dos dedos
E com um passar de mão
As paredes desabam
Uma a uma
E vou-me ao fundo
E vou-me ao longe
E vou-me além.
(Omar Salomão)
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